Havia um barco
(ou um poema)
em cada Primavera
que inventávamos.
O sol inundava
os lábios
de cada sorriso
acordando
as crianças
que habitavam em nós
e uma flauta de vento
pendurou cerejas
nos dedos da manhã.
Lindas as cores
suculentos os frutos
dos corpos e das bocas.
Fernando Fitas - Do livro Silêncio Vigiado, 1992.
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