domingo, 26 de novembro de 2017
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
domingo, 8 de outubro de 2017
domingo, 1 de outubro de 2017
Apresentação musical do cantautor Samuel Quedas
Intervenção do actor José Vaz (1º momento)
"O livro "Escrevo um Verso na Água", versa o tema dos naufrágios ocorridos no Mediterrâneo, os quais desde a eclosão da guerra na Síria, transformaram este mar num dos maiores cemitérios da actualidade, constitui um libelo acusatória à indiferença com que o mundo tem olhado para o drama daqueles que se viram obrigados a fugir do seu país para salvar a vida. Prefaciado por Manuel Ambrósio Sanchez, professor de literaturas latinas da Universidade de Salamanca, e ilustrado por Eduardo Palaio, é um grito de alerta contra o alheamento com que temos olhado para este problema e a intolerância com que os refugiados, em muitos casos, têm sido tratados por algumas franjas da população portuguesa, situação que assume contornos de paradoxo, pois quem a protagoniza parece esquecer-se do flagelo da emigração ocorrido em Portugal nos anos sessenta do século passado. De acordo com prefaciador “este tremendo canto, é um longo lamento pelo desenraizamento que, de um modo ou outro, todos sofremos, especialmente aqueles que, como o autor, por razões diversas se viram obrigados a abandonar a sua terra de origem e com isso perderam a ligação íntima com o espaço, com a aldeia, com a casa natal”."
Intervenção do Actor José Vaz (2º momento)
sábado, 12 de agosto de 2017
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
domingo, 9 de julho de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Abraça-te à guitarra
A Silvestre
Fonseca
Deixa a sombra da(s) rosa(s)
exalar seu perfume
e a praça respirar a
fragrância do sol.
Abraça-te à guitarra e
saberás que a brisa
convocará nas mãos a festa
dos sentidos
e presságios de vida como
água de sedes
correndo pela boca.
É na escala de Sol que as
notas se desnudam,
revelando nos dedos a
frescura da peça
e sonhos e alquimias que as
palavras não ousam.
Acaricia o braço, afago bem
o corpo,
percorre-o devagar, como
regato à beira do fascínio.
Na leveza do toque há um
pássaro e um rio
e uma cascata ainda de espanto
e aventura,
erguendo sortilégios,
encanto, fantasia.
Faz então uma pausa, investe
novamente,
e deixa que bebamos a dádiva
de sons
que do silêncio emergem,
para que desfrutemos de seu
aroma e luz.
Fernando
Fitas/Fevº/2017
sábado, 4 de fevereiro de 2017
As mão sobre o piano
A Ernán López Nussa
Sei-te
sobre o piano
libertando
alquimias
e
dádivas de luz e cânticos de festa.
Há
nos teus dedos uma memória de água
plena
e imortal
e
montanhas tão grandes que nenhum bolso guarda.
Também nenhuma
boca sabe acolher a água
que
delas se desprende,
tão
cheia de sabores, de sonhos e de festa.
É
por isso que te inventas nos dedos,
correndo
sobre as teclas
como
brisa soprada por aves e por rios
e
despertas aromas e sortilégios outros,
que
nos crescem na alma
e supomos efémeros,
mas
se afirmam eternos
como
o vento ou o sol.
Fernando Fitas (Portugal)
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